quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Estranho

Estranho como um homem como eu,
que conheço muita gente, muita mesmo;
consigo sentir saudade apenas de uma pessoa,
todos os dias...

Estranho como eu me sinto
cada vez mais distante
enquanto tão perto,
por vezes tão intenso
e sempre é tudo tão calmo,
deliciosamente calmo...

Estranhos os meus olhos enfeitiçados
pelos seus sorrisos
e meus ouvidos pela sua voz.
Estranho desejo,
estranho silêncio...

Estranho como minha poesia é toda sua
há tanto tempo,
e não sei por quanto tempo,
talvez prá sempre se me for permitido...

Estranho eu fazendo poemas no blog
sem usar a caneta
sem precisar da lua,
ou de mais nada.
Estranho, porque tudo o que preciso já tenho;
mesmo que um dia acabe,
valeu cada segundo...
e que os segundos sejam eternos...

É estranho eu falar de amor todos os dias,
mas é que ainda não tenho certeza
se posso passar a usar seu nome em meus poemas...
estranho como você ainda está perto de mim,
sei que não sou do tipo que se apresenta à família,
sou só do tipo que se lê,
porque escrevo todos os dias...
todos mesmo...
talvez só porque sei que você irá ler...
e isto me basta...

A única coisa que não me é estranha
é o fato de eu ter me perdido
de amor por você,.,.,
Socorro! olha como já estou escrevendo...

3 comentários:

  1. "Estranho como minha poesia é toda sua
    há tanto tempo". Mesmo assim, as palavras e sua força são sempre diferentes... novos sentidos, detalhes...

    ResponderExcluir
  2. Lindo!!!!!!!!!!!!!! Parece uma prece! Amei muito!
    Bjs
    Lorena

    ResponderExcluir
  3. estranho seria não gostar do que se leu...rs
    parabéns, colega blogueiro :)

    ResponderExcluir