sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

...

Que tu possas me abraçar com a mesma força que te vejo,
que eu possa encontrar as palavras
da mesma forma que encontro os sorrisos seus.
E assim então disperso em mais nada
nada mais que esse momento,
que a lembrança do cheiro dos seus cabelos;
a lembrança do cheiro das palavras que eu não te disse.

Que possas entender os meus rabiscos,
entender os meus motivos
entender minhas palavras.

É uma pena que eu não perca o controle.
É uma pena que eu não pegue nada sem pedir.
É uma pena que eu não encontre caminhos de dizer as palavras certas.

Que tu possas sonhar
enquanto eu escrevo,
que tu possas amar...
e a cada dia
sentirei a luz dos seus sorrisos,
infinita e adormecida...

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